segunda-feira, setembro 26, 2005

Escrita Livre

Às vezes, quando eu não sei sobre o que escrever, sento-me à frente do computador e começo a escrever a primeira coisa que me vem à cabeça. De vez em quando o resultado é pura magia, mas a maior parte das vezes, não passa de merda no seu estado mais degradante. O que vem a seguir é o resultado de um desses exercícios de escrita. Antes de começarem a ler deixem-me pedir desculpa desde já: Desculpem-me...

Yolanda vivia e trabalhava numa pequena vila chamada Lisboa. A sua profissão? Bailarina profissional.

Não fiquem com uma impressão errada, Yolanda não era uma daquelas bailarinas rascas que fazia strip para ganhar a vida. Antes pelo contrário, ela era uma dançarina clássica, treinada para excitar homens. Quando ela subia ao palco, ela prendia o pélvis naquela vara de metal. Subia por ali a cima, ficando de pernas para o ar, para depois deslizar por ali abaixo, e tudo isto sem usar as mãos ou os braços. Ela tinha um jeito natural...

Claro que por natural, não me estou a referir aos seus seios. De natural eles tinham muito pouco. Grandes e redondos como uma bola be Basket, alguns poderiam dizer, e não estavam de maneira nenhuma a exagerar. Usando uma técnica nada segura, o cirugião plástico usou bolas de Basket em vez do habitual silicone. É claro que não tinham tão bom aspecto como os implantes normais, mas Yolanda conseguiu desta maneira poupar o dinheiro que necessitava para comprar um picador de gelo. Picador esse, no qual ela já tinha os olhos há anos.

Nesta altura, eu não tenho bem a certeza para onde é que esta história está a ir. Há vários caminhos por onde eu podia enveredar. Mas depois, este blog mudaria a sua classificação de M/12 (maiores de doze - para quem não sabe), para M/18 (maiores de dezoito - para gente realmente estúpida). E isso seria mau. Porque todos aqueles putos que acabaram de fazer doze anos, e que achavam que agora poderiam ver a minha página, iam ficar muito chateados comigo.

Depois, sem eu me dar conta, uma data de putos, acabados de fazer doze anos, unir-se-ia numa espécie de culto de crianças, e elegeriam o puto com o ar mais sinistro para líder, e fariam uma sede, e punham uma fotografia minha gigante na parede. Depois, um dos putos ia dizer que não era só o Florence Nightingale que era mau, mas sim todos os adultos. Depois, o líder ia dizer que tinham de se livrar de todos os adultos que havia no Mundo. Depois, os outros putos iam olhar para o seu líder como se ele fosse completamente louco. Depois, o líder iria dizer: "Ou estão comigo, ou estão contra mim! Se não fazerm parte da solução, fazem parte do problema! Quem não me apoia que saia!!"

Nessa altura, todas as crianças começariam a levantar-se e a sair, tudo isto enquanto o puto sinistro gritava com eles do alto do seu palanque. Depois, os putos mandavam-lhe todos uma caralhada, e o puto sinistro ia ficar sozinho, apenas com uma fotografia minha na parede. Ele, então, olharia para a minha fotografia e juraria vingança.

Sem eu me apreceber de nada, tinha um puto, á porta de minha casa, com um monte de pedras da calçada, a emborcar litradas de cerveja (exatamente, essas dos pedreiros).

Não posso deixar que isso aconteça. Eu nem me importo com as pedras, mas eu não consigo ver uma criança, a degradar-se e a beber litradas de cerveja. Não consigo...

Por esta razão, tenho de acabar a história aqui. Espero que os mais velhos não fiquem chateados por terem perdido o vosso tempo a lê-la até aqui. No entanto, se algum de vocês ficou mesmo revoltado, e me quiser atirar com pedras da calçada, ou outro objecto pesado, estou à vossa espera. Só vos peço, por Deus, que se mantenham afastados das garrafas de 1 litro de cerveja. Não vale a pena, nada vale...

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

louco=))))))))))))***

10:54 AM  

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