quarta-feira, março 08, 2006

Grande Estupidez

De vez em quando eu faço coisas realmente estupidas. Não... a sério, acreditem na minha palavra. Ou melhor ainda, vou dar-vos um exemplo.

No outro dia dirigia-me ao supermercado para comprar um pacote de batatas fritas, quando de repente pus na cabeça que eles não iam ter a minha marca preferida, que obviamente é Sr. Basílio.

Então eu disse para mim mesmo: "Aposto que não há batatas Sr. Basílio!". Ao que eu respondi: "Ai não? Quanto é que vale uma aposta?", e sem pensar eu respondi: "Dois milhões de dólares (dá mais style apostar em dólares, não sei porquê, mas demostra um savoir-faire, um certo je ne sais quoi... já não sei de que é que estou a falar)!". "Tá apostado" - respondi eu.

Chegando ao corredor dos aperitivos, deparo-me com móvel gigante cheio de batatas Sr. Basílio, era uma daquelas promoções. E é aí que eu digo: "Paga o que deves!", eu disse-lhe com desprezo: "Claro..." e caguei no gajo, que por acaso até era eu (isto já começa a ficar confuso).

De qualquer maneira, fui para casa, e lá estava eu a ver televisão e a comer as minhas batatas Sr. Basílio, quando de repente toca o telefone. Adivinhem quem era. Sim era eu...

- Eu e tu temos assuntos para tratar!
- Desculpa...
- Sim, qualquer coisa como dois milhões de dólares!
- Achas que eu tenho dois milhões de dólares?
- Devias ter pensado nisso antes de andares por aí a fazer apostas!
- Só podes estar maluquinho!
- Maluco? Tu é que deves estar maluco.
- Bem, és capaz de ter razão... mas vai pó caralho, não me chateies mais!

Foi nesta altura que eu lhe desliguei o telefone na cara. Quem é que ele pensa que é para me dar ordens? Está bem ele é eu, mas mesmo assim. Isso não lhe dá o direito de me andar a chatear.

Estava eu a comer o meu terceiro pacote de batatas Sr. Basílio (entretanto, já vos disse como são óptimas as batatas Sr. Basílio?), quando começam a bater frenéticamente à porta. Sim, era eu outra vez. Merda!! Mal abri a porta eu agarrei-me pelos colarinhos e encostei-me à parede.

- Tem calma - disse-me eu.
- Tem calma?? E se eu tivesse calma na tua cara?
- Isso é uma ameaça? - perguntei-me eu.
- Era... foi um bocado má não foi?
- Claro. Não podes ameaçar uma pessoa dizendo que vais ter calma numa parte do corpo dela.
- Eu se eu te disse-se que te ia arrancar as tripas e enfia-las no teu nariz até elas te sairem pelo cú?
- Hiii!! Olha aí acabei de comer.
- Muito?
- Um bocado. Vamos ficar-nos só por uns braços partidos.
- Sim, partir braços é bom... Eu vou-te partir a merda dos braços filho da puta!!!!!
- Os dois?
- Tu é que disseste braços.
- Mas não queria dizer os dois...
- Sabes que mais? Isto é estúpido.
- O quê? Discutir contigo próprio?
- Não, a estória toda.
- É um bocado manhosa é.
- A sério, onde é que isto vais dar?
- Não faço menor ideia.
- Sabes o que é esta Merda? Ele não faz um post já há algum tempo, e está tão desesperado, que está disposto a escrever qualquer coisa que lhe venha à cabeça.
- Patético...
- Pois é. Eu só espero que ele esteja só a atrofiar e não vá mesmo postar isto.
- Não, ele não fazia isso... ou será que fazia?

E foi por esta altura que Florence Nightingale carregou na tecla - Publish Post, e enviou este fatídico post para o blog, onde todos o podem ver. E isso foi, uma Grande Estupidez.

Mawete Sr.

Há pouco tempo passeava-me pelas ruas de Lisboa, quando sou abordadado por uma pequena criança loura com ar de psicopata:

-Do you speak english?
-More or less - respondi-lhe eu na minha bela pornuncia.
-I´m danish. Nice to meet you! - disse o jovem estendendo-me a mão.
-Oh... Danish the menace - realmente era muito parecido.
-No, you fucking idiot. Danish, from Denmark.
-Ah. Tá giro...
-Please do you know were i can find this so called Mahomet?

Pensei cá para mim, deve estar à procura do Mawete de certeza. Não sabia que ele era tão conhecido no estrangeiro...

-If you are looking for Mawete, you need to go to stadium of the light. Ask there for Mawete.
-You have been a big help. Muwahhh!!! Ahhh Ahhhh!! - riu-se ele maléficamente

No dia seguinte li no jornal que o Barbas tinha sido assassinado. Que estranho...


nota: pela primeira vez tentei escrever um post com alguma relevância político-cultural - a cena do puto ser dinamarquês e andar à procura de maomé, por causa dos cartoons tão a ver?. Mas depois lembrei-me do tipo de gente que lê isto, e se calhar é capaz de não fazer muito sentido. Vocês são uns merdas...

Carta de Amor

Quando penso em ti, ouço música. Começa tudo com um suave violino, e vai-se construindo uma belíssima sinfonia a partir daí.

Mas de repente, sem se perceber porquê, entra uma guitarra eléctrica. O que é que está uma guitarra eléctrica a fazer no meio de uma sinfonia de amor? Podes perguntar tu.

Também não sei se queres que eu te diga, mas como podes perceber, está tudo acabado entre nós. A culpa não é tua... é da guitarra eléctrica.